Repensar o Turismo Cultural na Europa e no mundo

O TExTOUR é um projecto financiado pela UE que implementa estratégias pioneiras e sustentáveis de turismo cultural para melhorar as áreas desfavorecidas na Europa e fora dela.

Textour

O nosso objectivo? Integrar o património cultural, as actividades turísticas e as comunidades locais – de forma sustentável. O resultado? Um ambiente mais verde, uma economia mais saudável e um povo mais feliz.

Vale do Côa

O mais notável conjunto de arte ao ar livre do Paleolítico Superior na Europa

Vale do Côa

Os Sítios Pré-históricos de Arte Rupestre do Vale do Côa (Portugal) e Siega Verde (Espanha) documentam uma ocupação humana contínua, desde o final do Paleolítico, e constituem um sítio único da lista do Património mundial da UNESCO. Centenas de painéis onde foram gravados milhares de figuras, essencialmente de animais desaparecidos na região, ao longo de vários milênios, representam a maior concentração de arte paleolítica ao ar livre da Europa. O Vale do Côa e Siega Verde preservam uma arte com características temáticas e de organização da arte Paleolítica, com paralelos na arte das grutas, contribuindo assim para uma maior compreensão destes grafismos e revelando uma identidade comum dos grupos de caçadores recolectores do fim do Paleolítico. Juntos, eles formam um território único da Pré-história. O Vale do Côa e Siega Verde estão regidos por leis nacionais de proteção e de ordenamento relativamente ao património classificado de interesse cultural. A região também faz parte da rede de áreas protegidas da Rede Natura 2000. A exploração turística do sítio de Siega Verde não corresponde ao seu grande potencial, podendo ser considerada um recurso periférico menos conhecido do interior da Península ibérica e muito menos visitada que os sítios e o Museu de Foz Côa.

Dentro da TExTOUR o Vale do Côa -Siega Verde tem como objetivo:

  • Partilha de experiência com outros sítios-piloto
  • Desenvolver uma estratégia comum de turismo cultural entre os dois sítios com base no que têm em comum e no que os diferencia, promovendo assim o fluxo turístico entre os dois locais
  • Desenvolver estratégias de comunicação com as populações locais e partes interessadas, sensibilizando-as para a importância da arte rupestre paleolítica, para a conservação deste património milenar e mostrar o potencial económico do turismo cultural para estas regiões
  • Melhoria do conhecimento apoiado por novos dados arqueológicos e gravação de arte rupestre
    Promover a transferência do conhecimento científico e desenvolver uma estratégia de gestão cultural que envolva as comunidades locais
  • Integração do Património Cultural e Natural da região

Sítios - Piloto

Oito áreas diversas e complementares de “turismo cultural” permitir-nos-ão testar uma vasta gama de cenários: interior e costeiro; rural e urbano.